Para começar a falar de The Last of Us Part II, gostaria de dizer que a decisão dos desenvolvedores em realizar essa segunda parte foi extremamente difícil. O primeiro jogo de 2013, The Last of Us teve como foco linear a história do personagem Joel, bem como atravessando os Estados Unidos e levando uma possível cura para a humanidade do vírus Cordyceps.

Com um desenvolvimento maior que seu antecessor, The Last of Us Parte II se passa quatro anos depois do final do primeiro, amarrando pontas de onde terminou, trazendo Ellie madura, sem medo de armas e tendo uma personalidade forte, decidida e também com um novo amor.

Como todo marketing promocional que se preze, o jogo do PS4 mostrou através dos trailers uma ideia simples, movido a qualquer clichê de vingança. No decorrer da maratona percebemos que não é tão simples assim, temas de bem mais profundos e tensos são explorados.

Usando o máximo dos gráficos do PS4

A empresa Naughty Dog não poupou esforços na construção das cidades. Sobretudo um grande destaque para todo arco que envolve Seattle nos EUA, com detalhes impressionantes de prédios, e o mar invadindo todas as ruas. Outro ponto inovador são os NPCs do jogo, mais atendo, os diálogos enquanto você está nas escondidas são feitos com louvor. Detalhes também no upgrade dos equipamentos é bastante inovador, você pode ir numa bancada e com a junção de peças, atualizar todo o armamento.

Assim como no anterior, usou toda capacidade do seu console, como no PS3 os gráficos no PS4 vai até o limite. Portanto, toda a jornada dos personagens, o CGI e a mecânica da jogabilidade se mistura na transição, sem perceber nenhuma quebra de qualidade. As expressões de cada personagens faz toda a diferença na construção da personalidade.

Correr e se esconder é a melhor saída em The Last of Us II

Um detalhe que o jogo aposta bastante é a função de furtividade, onde podemos nos esconder em espaços na grama, facilitando a não identificação do jogador, um movimento que permite que fiquemos quase camuflados.

Vingança não é a melhor das escolhas

O que move a personagem Ellie é a vingança perante os acontecimentos do início do jogo. Primeiramente o clima de tenção cerca toda a trama por onde você passa com a personagem. Do mesmo modo a adição importante do criador Neil Druckmann foi a personagem Abby colocando o jogador para pensar o outro lado da história.

Vale investir tempo em The Last of Us Part II?

Por fim, vale sim o tempo investido. The Last of Us Parte II é maior, mais detalhado e mais difícil. Tendo algumas novidades na jogabilidade, o game tem uma narrativa impressionante, intensa e amarga. Uma carta que serve de despedida para os fãs do PlayStation 4.