Infectados em The Last of Us 2: tipos, diferenças e como enfrentá-los
Em The Last of Us 2, os infectados representam uma ameaça constante, seja durante a exploração silenciosa ou em emboscadas brutais. Mais do que inimigos genéricos, essas criaturas exigem estratégia, observação e adaptação. Cada tipo apresenta comportamentos distintos, vulnerabilidades específicas e níveis diferentes de agressividade, o que obriga o jogador a variar suas táticas.
O sistema de combate do jogo favorece abordagens furtivas, mas também permite confrontos diretos — quando inevitáveis. Para sobreviver, é fundamental entender as características de cada infectado. A seguir, veja quais são os principais tipos e como lidar com cada um deles de forma eficaz.

Corredores: os mais comuns e imprevisíveis
Corredores são os primeiros estágios da infecção em The Last of Us. São humanos recém-contaminados pelo fungo Cordyceps, ainda mantendo alguma forma de consciência. Movem-se de forma errática, gritam alto e partem para cima do jogador em velocidade total assim que percebem sua presença.
Apesar da agilidade, têm baixo nível de percepção e podem ser abatidos com facilidade em abordagens furtivas. O ideal é usar distrações com garrafas ou tijolos para isolá-los do grupo e eliminá-los silenciosamente com faca ou estrangulamento.
Em confrontos diretos, bastam poucos tiros para neutralizá-los, mas em grandes grupos se tornam perigosos. Evitar aglomerações é essencial para não ser cercado.

Estaladores: a ameaça silenciosa e mortal
Com o rosto totalmente deformado pelo fungo, os estaladores são cegos, mas contam com um sistema de ecolocalização semelhante ao dos morcegos. Isso os torna extremamente sensíveis a sons. Movem-se lentamente, mas matam instantaneamente ao alcançar o jogador, caso não sejam impedidos.
Enfrentar estaladores exige abordagem furtiva absoluta. Agachar-se e andar devagar é essencial para evitar a detecção. O jogador pode usar o modo de escuta para rastrear sua posição e evitar rotas de colisão.
Facas são a melhor opção para eliminações silenciosas. Já em confrontos diretos, são mais resistentes que os corredores e podem exigir tiros na cabeça ou uso de armas pesadas, como espingarda ou coquetéis molotov.

Perseguidores: os mais imprevisíveis do jogo
Pouco mencionados no primeiro título, os perseguidores aparecem com mais frequência em The Last of Us Part II. São infectados em estágio intermediário, com traços físicos ainda humanos, mas já deformados. Combinam a velocidade dos corredores com o comportamento furtivo dos estaladores.
O maior desafio é que eles se escondem, esperam o momento certo e atacam pelas costas. São silenciosos, rápidos e capazes de provocar dano considerável antes que o jogador perceba sua presença.
O uso constante do modo de escuta e a movimentação cautelosa são as melhores defesas contra esse tipo de inimigo. Lanternas ajudam a expor sua posição. Ao serem localizados, podem ser enfrentados com ataques furtivos ou, em último caso, com armas de fogo rápidas, como pistola ou submetralhadora.

Baiacus: brutais e quase inabaláveis
Chamados de bloaters no original, os baiacus são infectados em estágio avançado. Cobertos por placas espessas de fungo, têm força descomunal e são extremamente resistentes a tiros e ataques corpo a corpo. Arremessam esporos explosivos que causam dano em área, o que exige movimentação constante durante o combate.
O ideal é usar armas de fogo de alto impacto, como espingardas, bombas caseiras ou lança-chamas. As chamas dos coquetéis molotov causam dano contínuo e eliminam os inimigos com eficiência.
Combates contra baiacus costumam ocorrer em áreas mais abertas, o que permite usar o cenário a seu favor. Explorar o ambiente e preparar armadilhas com antecedência pode fazer a diferença. Enfrentá-los de frente, sem preparo, costuma ser fatal.

Rei dos Ratos: o chefe mais letal do jogo
O Rei dos Ratos (ou Rat King, como ficou conhecido na versão em inglês) é um inimigo exclusivo de um momento-chave da história. Representa a fusão grotesca de múltiplos corpos infectados, criando uma criatura gigantesca, rápida e com alto poder de destruição.
Trata-se do maior desafio em combate direto no jogo. Seus ataques causam dano em área e há momentos em que ele se divide, gerando outro inimigo igualmente perigoso.
O segredo para vencê-lo está na mobilidade e no uso inteligente dos recursos do cenário. Bombas de pregos, molotovs e armas pesadas são indispensáveis. Além disso, o jogador precisa manter distância, nunca parar de se mover e priorizar o dano constante, mesmo sob pressão.

Dicas gerais para enfrentar infectados
Além das estratégias específicas para cada tipo, algumas dicas são válidas em qualquer situação:
- Gerencie seus recursos com atenção. Munição, kits médicos e bombas são limitados, e o jogo valoriza a preparação.
- Use o ambiente a seu favor. Esconderijos, rotas alternativas e objetos de distração são aliados importantes.
- Adapte-se ao estilo de jogo. Às vezes o melhor caminho é evitar o combate por completo.
- Ouça os sons. Cada tipo de infectado emite ruídos distintos. Aprender a reconhecê-los pode salvar sua vida.
- Evite o confronto direto quando possível. O jogo recompensa o planejamento e a discrição.
Por que conhecer os infectados é essencial para avançar em The Last of Us
Dominar as diferenças entre os tipos de infectados em The Last of Us 2 não é apenas uma questão de curiosidade — é um fator decisivo para avançar com segurança e eficiência. O jogo exige que o jogador tome decisões rápidas em ambientes hostis, e cada tipo de inimigo altera completamente a dinâmica de combate.
O conhecimento prévio permite escolher melhor as armas, planejar rotas, economizar recursos e evitar armadilhas. Enquanto os corredores exigem agilidade, estaladores cobram silêncio. Contudo, os perseguidores testam a atenção constante, e os baiacus pedem poder de fogo. Por outro lado, no caso do Rei dos Ratos, a chave está na mobilidade e no controle do espaço.
Explorar os cenários com atenção e observar o comportamento dos inimigos é uma forma de se preparar para os desafios mais complexos que o jogo oferece. A inteligência artificial imprevisível e o design dos encontros fazem com que nenhum combate seja igual ao outro. Assim, ter um plano para cada tipo de ameaça ajuda a manter o ritmo e reduz o risco de morte em situações decisivas.
The Last of Us Part II não recompensa quem age por impulso. Ao contrário: premia quem estuda o ambiente, reconhece padrões e se adapta. Conhecer seus inimigos é, no fim das contas, o primeiro passo para vencê-los.